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património
turismo e lazer
salvaterra de magos
capela do antigo paço real
A origem deste templo remonta ao séc. X VI, quando o Infante D. Luís o manda edificar. Trata-se de um templo renascentista, onde se destaca a cúpula que assenta em 12 volumosas colunas e meias colunas com capitéis dóricos, adossados às paredes laterais. O resto do corpo da Capela é formado por um jogo de 10 colunas, 6 delas encostadas 3 a 3 , junto a 2 pilares. |
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A capela Real sofreu obras no reinado de D. Pedro II (Séc. XVII), que mandou executar o altar em talha dourada, com colunas barrocas e capiteis coríntios, no altar destaca-se também um Cristo em tamanho natural. É deste período que datam os frescos do tecto, que são constituídos por uma excelente composição barroca, decorada por anjos esvoaçando em redor de um medalhão central, e nos quatro cantos do tecto figuram pequenos medalhões ovais com motivos decorativos relacionados com a paixão de Cristo. |
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falcoaria real
A história da Falcoaria Real de Salvaterra de Magos (edifício único na Península Ibérica) está intimamente ligada à história do Paço Real - Casa de Campo da Coroa - que transformou a nobro vila ribatejana de Salvaterra de Magos num importante centro da vida social e artística da corte portuguesa. É difícil precisar a data da construção do Palácio da Real Falcoaria, contudo vários autores apontam as primeiras décadas do Séc. XVIII, como a data da construção do Palácio.
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O período de maior ascensão da Falcoaria, dá-se em 1752 quando chegaram ao Palácio da Falcoaria Real, 10 falcoeiros holandeses de Valkenswaard, para ensinar esta arte.
Durante o séc. XVIII, ficaram famosas as pomposas caçadas que se realizaram em Salvaterra de Magos, contudo a partir do início do séc. XIX, esta actividade começa a perder o seu fulgor e entre lentamente em decadência. São várias as razões apontadas para este declínio: as invasões francesas que obrigaram a que família real se fixasse no Brasil, a instabilidade política vivida nos anos 20 e 30, e a abolição das coutadas em 1821.
Após decadas de abandono, a Falcoaria Real de Salvaterra de Magos foi recuperada pela Câmara Municipal e inaugurada em 19 de Setembro de 2009, tornando-se num dos principais elementos turísticos do concelho, estando dotada de uma Exposição Permanente de Aves, um Auditório e Pombal. |
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celeiro da vala real
A sua origem remonta ao séc. XVII e, esteve intimamente ligado à Casa do Infantado – Instituição Real que consistia numa organização patrimonial, para os segundos filhos dos monarcas. No período conturbado após a revolução liberal, a Casa do Infantado é extinta em 1834 por um decreto de D. Pedro IV. Todos os seus bens foram integrados na Fazenda Nacional. Em 1836 o edifício passa para a Companhia das Lezírias, acentuando ainda mais a sua característica agrícola. |
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No exterior do edifício, um nicho em mármore com um frontão triangular, rematado por uma cruz em pedra, com a data de 1657, assinala um antigo passo da paixão de Cristo.
Com o passar dos tempos, Celeiro cessa as suas funções de cariz agrícola e foi abandonado, em 1998 foi adquirida pela Câmara Municipal de Salvaterra de Magos, e iniciou-se um processo moroso de recuperação, respeitando sempre a traça urbanística, e desta forma adoptou este edifício para Espaço Cultural. |
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